quarta-feira, 20 de julho de 2011

Pensamentos de Amizade

“O encontro com o amigo acontece… a qualquer momento. E quando  você o encontra tem a impressão de que ele estava jstamente a sua espera.”

“Você fala, chora, ri, canta, admira, interroga, silencia e… o amigo está alí, ouvindo, chorando, rindo, cantando, admirando, respondendo, calando com você.”

“O amigo é alguem diante de quem você é você mesmo".”

“Quando o amigo o escuta você sente que aquilo que lhe conta e lhe acontece é muito importante para ele, mesmo que a você pareça pequeno.”

“Quando você sofre o amigo é aquele que sofre com você e, sem lhe dizer nada, faz você entender que o amor é irmão gêmeo da dor.”

“Há amigos mais chegados que um irmão.”

“Eu vos chamei de amigos.”

“As pessoas que tem a paciência de fazer as coisas simples da vida são as que adquirem com facilidade a arte de fazer as coisas difíceis.

Na arquibancada da vida há sempre alguém esperando algo…, na tentativa de poder compreender o verdadeiro significado da palavra “vida” e de provar um pouco do gosto da felicidade.

Contudo, a vida é a arte dos encontros, embora haja tantos desencontros.

Se no futuro não puder ser o vosso presente, lembrem-se que um dia fui um pouco do vosso passado.”

Hilton terra.(adaptado)images

O sonho de um amigo no dia do amigo

Desejo que este dia do amigo seja diferente para cada um de nós...
Desejo que possamos olhar as circunstâncias da vida como uma escalada para o céu...
Desejo que vivamos de maneira intensa a vida a nós proposta nesta vida...
Que não nos limitemos à luz que já alcançamos mas busquemos mais...
Que possamos fazer nossa esta oração musical...
Feliz dia do amigo 2011...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sexo dos anjos ou distorção Bíblica?

A Expressão “filhos de Deus”em Gênesis 6:2 refere-se a anjos?

O termo “filhos de Deus” é empregado na A. T. para anjos e para homens, verdadeiros crentes, compromissados com a obra de Deus. As passagens que se referem a anjos como “filhos de Deus” incluem Jó 1:6;2:1;38:7; Sl. 29:1;89:6. Mas, as ocorrências com referência a homens que tem um relacionamento de aliança com Deus são tão numerosas na A. T. como aquelas que se referem a anjos (Dt.14:1;32:5; Sl. 73:15; Os. 1:10 - e, cremos, Gn. 6:2 também).As razões por que entendemos que Gênesis 6:2 refere-se a membros da família da aliança, descendentes da linhagem de Sete, são muito fortes. As Escrituras ensinam com clareza que os anjos são “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb.1:14). Embora possam de vez em quando aparecer sob forma corpórea semelhante a homens, não tem corpos físicos e, por isso, não conseguem manter relações com mulheres. A especulação rabínica de que a referência em Gn. 6:2 é a anjos constitui uma curiosa intrusão de superstição pagã sem nenhuma base no resto das Escrituras. A idéia de seres humanos incomuns, dotados de estatura gigantesca (nephilim), terem resultado desses casamentos não se baseia em nenhuma evidência de paternidade angelical. Ninguém declara que os filhos de Enaque (Nm. 13:33), de Golias e de seus irmãos (I Sm. 17:4-7; II Sm. 21:18-22), tinham ligação com os anjos por causa de sua grande estatura; tampouco há razões para que possamos supor que os gigantes antediluvianos tinham ascendência Angélica.

Talvez fosse necessário aqui um último comentário sobre os anjos: se admitíssemos que os espíritos conseguem, de alguma forma, manter relações sexuais com seres humanos – eles não podem – nem assim deveriam enquadrar-se na passagem que estamos estudando. Caso fossem demônios, isto é, seres decaídos que seguiram Satanás, de modo algum poderiam ser chamados de “filhos de Deus”. Os espíritos maus destinados ao inferno jamais são assim designados nas Escrituras. Tampouco poderiam ter sido anjos de Deus, visto que eles vivem em obediência ao Senhor. Não tem outro objetivo ou desejo senão o de fazer a vontade de Deus e glorificar seu nome. Portanto, está fora de cogitação qualquer envolvimento sórdido de anjos, como “filhos de Deus”, com jovens mulheres impiedosas.

Matéria tirada da “Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas. Autor: Gleason Archer. Editora Vida. (Hilton terra)

Evangelização–Ordem de Deus, Compromisso do Cristão

EVANGELISMO

1. Etimologia

A palavra “evangelho” vem de dois vocábulos gregos: “eu”, que quer dizer “bom”, e “angelia”, que significa “mensagem, notícia, novas”. Assim a palavra euuangelion quer dizer “boas novas, notícias alvissareiras – que pede ou dá alvíssaras: prêmio ou recompensa que se concede a quem anuncia boas novas ou entrega coisa que se perdera).

No hebraico é “bessorah” (II Sm. 18:20,25,27; II Rs. 7:9), que a Septuaginta traduziu por euuangelion, e indica as próprias boas novas (Is. 52:7). Originalmente significava “pagamento pela transmissão de uma boa notícia”. Com o tempo, passou a ganhar novo significado no mundo romano de fala grega, em virtude do culto ao imperador, pois a palavra euuangelion era usada para anunciar o nascimento deste ou sua coroação. (Lc. 2:10,11). Esse vocábulo, que é encontrado 76 vezes no N.T., só aparece no singular; o verbo euuangelizo, “evangelizar”, 54; e euuangelistes, “evangelista”, 03.

O Senhor Jesus Cristo é o conteúdo do evangelho: sua vinda, seu ministério terreno, seu sofrimento, morte e ressurreição (Rm. 1:1-7). Só através do evangelho é que o homem conhece a salvação na pessoa de Jesus (I Co. 15:1,2).

2. Definição do termo em quatro estágios

1º → AçãoApresentar Cristo 2º → PoderO Espírito Santo

3º → Propósito – Que os homens recebam 4º → ResultadoServir a Cristo como Senhor

Cristo como salvador

Segundo esta definição, evangelizar é: “apresentar Cristo, no poder do Espírito Santo, de tal forma que os homens possam recebê-lo como Salvador e servi-lo como Senhor”.

3. A Grande Comissão

“O cristianismo, em sua forma mais pura, nada mais é do que ver Jesus.

O serviço cristão, em sua forma mais pura, nada mais é do que imitar aquele a quem vemos. Ver sua majestade e Imitá-lo, essa é a suma do Cristianismo”. (Max Lucado)

3.1 Dois Prismas da Grande Comissão

a) Atingir o mundo com a perspectiva de massa; essa deve ser uma das nossas preocupações.

(Mt. 24:14).

b) Atingir o mundo através da perspectiva do indivíduo, conhecendo o valor de cada pessoa para Deus. (I Tm. 2:4).

3.2 Cinco Versículos que Falam sobre a Grande Comissão

· Mt. 28:18-20 → Fazei discípulos, disse Jesus.

· Mc.16-15 → Pregai a toda criatura.

· Lc. 24:47 → Arrependimento para remissão de pecados.

· Jo 20:21;17:18 → Para falar de Jesus preciso ter paz no coração.

3.3 IDE

a) Ir aonde as pessoas estão. (Mc. 1:21,38; 5:24; At. 8:26; 9:10-17; 10:23)

b) Depressa, pois os campos já estão brancos para a ceifa e o adversário sabe que pouco tempo lhe resta. (João 4:35; Ap. 12:12)

c) Evangelizar, tornando Cristo de tal maneira conhecido ao homem que cada um se sinta obrigado a fazer uma decisão pessoal, aceitando ou recusando. (Ef. 2:17)

4. Métodos de Evangelização

a) Evangelismo pessoal; c) Evangelismo através de literatura – folhetos, livros, cartas...

b) Evangelismo de massa; d) Evangelismo criativo – teatro, mímica, dramatizações...

4.1 Formas de Evangelização

a) Ensino b) Pregação c) Testemunho

4.2 Causas que impedem a evangelização

· Falta de despertamento e ensino * Pecado * Medo

· Demasiados ensaios * Desentendimentos

5. Como fazer uma abordagem

a) A primeira coisa do evangelismo: aja naturalmente, você vai compartilhar algo precioso , importante para aquela vida; pense na importância que essa pessoa tem para Deus; não seja mecânico.

b) Dependência de Deus: o Espírito Santo lhe iluminará sobre o que falar, como falar e quando falar. “Nunca diga não, mas um talvez e explique o certo. Não fale duas pessoas; uma fala e a outra ora”.

c) Cative a atenção, procure aproximação – apresente-se, diga seu nome e procure saber o dela; olhe nos olhos.

d) Ouça as pessoas, interesse-se por sua vida, mantenha um diálogo.

e) Compartilhe o plano da salvação

· Demonstre o amor de Deus (Jô 3:16)

· A situação do homem (Rm. 3:12,23)

· A necessidade do perdão (Rm. 6:23)

· O mediador (I Tm 2:5; Lc. 19:10)

· Arrependimento e adoção (Jo 1:12)

# Se possível ore com ela e encaminhe-a a uma igreja.

5.1 O que fazer quando um endemoninhado surgir?

a) Não orar na hora;

b) Não demonstrar medo;

c) Não causar momento pentecostal;

d) Não perguntar nada (*)

e) Não deixar todos em cima do endemoninhado gritando;

f) Não usar de violência.

g) Simplesmente permaneça firme e ordene em nome de Jesus e ele sairá; isto considerando a sua condição moral e espiritual diante de Deus. (At. 19:11-16)

· Autoridade delegada – Mt. 10:8; Mc. 16:17; Lc. 10:19.

· Nome poderoso – Mt. 28:18; João 14:13; Fil. 2:9-11.

· Experiências – Lc. 10:17; At. 3:6,16; 16:16-18.

h) Mt. 8:28-34 / Mc 5:1-20 / Lc. 8: 26-39; Mc. 1:21-26 / Lc. 4:33-35

6. Discernimento, Sensibilidade e Compaixão

Quando o evangelho fala da fé que cura, ele se refere às vezes à fé do sofredor (Mt. 9:22,28) , mais frequentemente trata-se da fé de outros, dos pais ou dos que intercedem pelo doente (Mc. 2:5; 5:22,23).

Quando fala da oração que cura, o evangelho algumas vezes refere-se à oração do sofredor (Mt. 20:30-34; Lc. 17:13), e mais freqüentemente à oração de outros (Mc. 7:26; Lc. 7:3). Vemos Jesus curar doentes que não esperavam nada dele, como o paralítico de Betesda, por exemplo (João 5:5-9) que apenas esperava um passe de mágica.

Fomos ungidos para pregar as boas-novas aos mansos, restaurar os contritos de coração, proclamar liberdade aos cativos e abertura de prisão aos presos; para anunciar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os tristes; ( Isaías 61:1-3). E o que temos feito? Muitas vezes temos agravado a dor dos aflitos e enfermos com uma hermenêutica confusa e anti-bíblica. É preciso discernir a vontade de Deus, ser sensível à voz do seu Espírito e ter compaixão pelas almas.

 SOLI DEO GLORIA!

Hilton Terra.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Icabode: Foi-se a Glória de Deus…

O corre-corre da vida moderna tem feito as pessoas agirem de acordo com os padrões do “sistema”. E assim, aqueles que deveriam ser “diferentes” – os cristãos – , também de deixam influenciar.

Assim como o organismo deve ser se precaver das doenças que o cercam, assim os discípulos de Cristo devem se cuidar das “astutas ciladas do diabo”. Cuidado com os parasitas. Faça exames periódicos!

As Escrituras relatam que quando há um afrouxamento dos valores cristãos as pessoas ficam enfermas. E como consequência da “doença” vem a morte.Estou usando o livro de 2Samuel 2:12-36; 3:1b; 4:1-22.

Como irmãos e amigos precisamos cuidar uns dos outros. E neste zelo vamos caminhando para canaã. “Foi-se a glória de Deus – Icabode”. Não desejo ser nem quero que sejas Icabode. Por isso precisamos manter vigilância!

Vigiai e orai, disse Jesus. Como soldados devemos ter tempo para ler, meditar e orar. Senão a casa cai. Somos templos, Somos jovens, Somos um.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Bacharel em Teologia ou Pastor? Osvaldo Luiz Ribeiro

Recentemente a OAB manifestou-se sobre os Cursos de Graduação em Direito: consta ter reprovado 2/3 dos postulantes, egressos deles. Interessantíssimo isso – 2/3 dos Bacharéis em Direito, egressos de Universidades e Faculdades importantes do país, até podiam ser bons bacharéis, mas ainda não estavam prontos para começarem a ser bons advogados... Um bom advogado provavelmente tem um bom diploma na parede, mas ter um bom diploma na parede, parece, não significa já ser um bom advogado. Sequer ser um advogado...

Num outro contexto, fui levado a refletir sobre o fato de que um médico, para o vir a ser, deve cumprir uma enorme carga curricular, durante um longo tempo (mais do que os quatro anos de Teologia). Depois, disso, ainda, deve fazer residência. E depois disso, ainda, deve fazer especializações. Esborracha-se de estudar, se quer preparar-se para ser aquilo para o que considera ser sua vocação...

Um advogado, para o vir a ser, deve ser, primeiro, Bacharel em Direito, e depois, aprovado pela Ordem. Um médico, a seu tempo, deve cursar medicina, fazer residência, fazer especialização... A questão é: quatro anos de Teologia formam o quê? Bacharéis ou pastores?

Não se trata de uma questão periférica, mas central. A rigor, salvo melhor juízo, as igrejas batistas não precisam, necessariamente, que um “vocacionado” chegue a ser, primeiro, Bacharel em Teologia, para que depois, e só depois, seja “ordenado” pastor. Uma igreja local poderia providenciar a ordenação de um vocacionado não formado, digamos assim. E isso acontece. Entretanto, há comunidades que preferem reservar os procedimentos da ordenação a vocacionados que tenham, primeiro, lapidado sua vocação num Seminário. Algumas, parece, começam a desejar Mestres e Doutores.

E esse é o ponto: quando essa comunidade, zelosa, prefere ordenar somente candidatos depois de encaminhados a Seminários, e ainda somente depois de concluídos seus respectivos Cursos de Graduação em Teologia, essa comunidade está mandando o candidato estudar para ser o quê? Bacharel em Teologia? Ou Pastor? Por sua vez, quando o vocacionado sai do Seminário, ele sai o quê? Pastor? Ou Bacharel em Teologia?

O Seminário não pode ser um check-point. Tenho minhas dúvidas se um Seminário tem condições de formar “pastores”. Acredito que Seminários tenham condições de formar Bacharéis em Teologia. Todo pastor deveria, a meu ver, necessariamente, ser um Bacharel em Teologia, mas nem todo Bacharel em Teologia é ou se tornará um pastor. Há algo no Pastor que falta no Bacharel em Teologia, mas há algo no Bacharel em Teologia que é imprescindível ao Pastor. Eu acho. Um Bacharel em Teologia que não seja pastor me parece uma coisa possível e natural. Agora, um pastor que não seja Bacharel em Teologia não me soa bem, ainda que os haja e os tenha havido, e bons, dir-se-á...

Temos tido a experiência de formar cada vez mais Bacharéis em Teologia recém-saídos da adolescência – e o comportamento de alguns denuncia que ainda estão lá! Para um Bacharel em Teologia, essa tenra idade não é problema. Mas para um pastor... Penso que a demanda pastoral esteja além da capacidade de centros de formação: maturidade se ensina? experiência? espiritualidade? vocação? humanidade? Essas coisas, quero crer, não são ensinadas, mas apreendidas durante a vida... ou não. El Greco, para tornar-se El Greco, foi morar com Ticiano, e só saiu de lá quando começou, como previra o mestre renascentista, a lhe observar os erros do pincel...

Já Teologia, sim, se ensina, e todas as demais coisas relacionadas a um Curso de Bacharel em Teologia. Talvez, se tivéssemos a compreensão mais assentada, mais clara, melhor definida, de que cursos de Graduação em Teologia devem formar Bacharéis em Teologia (bons nisso, competentes nisso; que saibam transitar pelas ruas e vielas na História da Teologia; que degustem seus conceitos e, como abelhas, vomitem mel; que conheçam seus problemas e desafios; que saibam refletir a partir da Tradição e além dela; que saibam respeitar a História e contribuir para sua reconstrução ininterrupta; que saibam manejar adequadamente as línguas bíblicas e a própria Bíblia; que tenham intimidade com as Ciências Humanas naquilo que é incontornável para a reflexão teológica; que tenham as introduções mínimas às questões de prática pastoral [como os Bacharéis em Direito têm as de, por exemplo, Prática de Direito Penal] e administrativa [acaba de ser criada uma Faculdade de Teologia Umbandista, reconhecida pelo MEC, em que uma das disciplinas é Administração Templária]); assentada essa compreensão entre nós de que Cursos de Graduação em Teologia devem formar Bacharéis em Teologia, penso que as coisas caminhariam melhores.

Por que digo “as coisas caminhariam melhores”? Porque a situação em que se tratam os cursos de Graduação como lugares em que o vocacionado vai para se tornar pastor gera uma crise de identidade nesses cursos, que pensam poder fazer aquilo para o que somente a vida, abaixo de Deus, tem competência para realizar. Sim, sim, sou da opinião de que um pastor deve, obrigatoriamente, ser um Bacharel em Teologia. Não daria meu apêndice a ser operado por um primeiro-anista de medicina (salvo na guerra, ou em emergências, que as há!), e se minha casa pegar fogo, gostaria que o bombeiro que lá chegasse tivesse feito todos os cursos necessários para operar mangueira e hidrante, escada e machado... Gosto de pensar na figura de um pastor que, sendo o que é, um pastor, tem por trás de si a formação teológica indispensável para orientar o rebanho e dialogar com a comunidade. Menos do que isso penso que não é digno da tarefa que lhe cabe, respeitadas as opiniões próximo-montanistas... Os Cursos de Graduação em Teologia, portanto, devem ter, em última análise, e a meu juízo, a compreensão de que, de seus quadros discentes, sairão levas de vocacionados, que a partir daí, hão de continuar sua formação, prática e teórica, até a ordenação. Ao lado disso, gosto mais ainda de pensar que, enquanto esse vocacionado que lá na frente será pastor, e que começa a caminhar a longa jornada do preparo, por enquanto é ainda apenas um Bacharelando em Teologia, e enquanto tal deve estudar Teologia, ler Teologia, em sentido amplo, muito amplo, entendendo-se aí todo o cabedal de disciplinas indispensáveis ao grau que obterá. Os instrumentais teórico-práticos propriamente pastorais já devem, claro, ser introduzidos nessa fase – mas enquanto Bacharel, a ênfase deve ser a sua formação teológica.

Com isso deixaríamos de ter alguns problemas. Um deles seria a falsa idéia de que onde muito se estuda, pouco se forma em termos “espirituais”. Falsa inferência, algumas vezes com intenções não muito publicáveis nas entrelinhas. O estudo, o muito-estudo, nada tem de inadequado em relação à espiritualidade, salvo se isso que se chama espiritualidade é, antes, a repetição ladainhosa (permitam-me) de credos e dogmas não refletidos, recitados como novenas, que, contudo, criticamos em outros. Outra, a igualmente má idéia de que se é obrigado a estudar coisas – exegese, por exemplo – das quais um pastor pode prescindir (pasme-se, mas se ouve isso aqui e ali). Se é fato que um pastor, na prática, pode prescindir da exegese (assumindo o ônus disso, é claro), por outro lado, um Bacharel em Teologia não, esse deve dominar os rudimentos da disciplina. Outro, o enfrentamento incontornável da assunção da Teologia ao posto de Curso Reconhecido pelo Sistema Federal de Educação: Cursos de Graduação em Teologia formam Bacharéis em Teologia, profissionais de Teologia, os quais devem estar aptos, segundo a filosofia profissionalizante em voga, ao exercício das profissões relacionadas à carreira – seja o pastorado, seja qualquer outra, e há tantas...

Como um passo na formação do pastor, mas não “o” passo, os Cursos de Graduação em Teologia exerceriam mais eficientemente sua função. Talvez aí possamos começar a ver brotar, como há muito aguardamos, buquês de pensadores, teólogos, exegetas brasileiros. Se pastores brasileiros há, e quantos, bons e efetivamente eficientes, louváveis na sua história de cuidar de ovelhas, ainda precisamos construir espaços no âmbito da formação teológica batista que sejam, efetivamente, centros de formação de pensadores, de teólogos – que quando se tornarem pastores, unirão na mesma flor dois dos perfumes mais cheirosos e caros da Terra. A efetiva formação pastoral demandaria, assim, não apenas a formação teológica, mas especializações eminentemente pastorais, que não prescindem absolutamente de uma sólida base teológica sobre a qual se estabelecerá a formação do pastor... e da pastora.

Há muito que se fazer para tanto. Mas é preciso, antes, querer que o seja, e admitir que o caminho mais fácil nem sempre é o que garante a melhor chegada.

Eis ai alguém que pode dizer algo a mais

O que os olhos não viram... eu vi. terra!


Algumas pessoas se "escandalizaram" quando, da morte deste grande servo, afirmei que "o céu estava ficando interessante" ; Não o fiz por emocionalismo, sentimentalismo ou outros ismos que queiram rotular... não.Deus, que tem prazer na morte de seus santos, é quem mais esta interessado em tê-los consigo, ou não?! E por ter eles completado a sua jornada neste mundo e recebido do seu Senhor a promoção eterna é possível afirmar que o céu esta mais interessante porque mais um digno de posse celestial chegou ao seu destino, não por méritos próprios mas por graça e soberania do Eterno. Por isso não se turbe o vosso coração a meu respeito com estes "devaneios", não. Aprendam com este china/japona/coreano o que é servir a Deus com o coração grato apesar de...
Soli Deo Gloria. hilton terra.